segunda-feira, 25 de novembro de 2013

8ª Conferência Empresarial mostra caminhos para o crescimento das empresas

ACESSE NOSSOS ENDEREÇOS NA REDE:
SITE: www.forumsul.net.br/
BLOG: http://forumsul.blogspot.com
TWITTER: http://twitter.com/forumsul ou @forumsul
FACEBOOK: http://www.facebook.com/forumsul
LINDEKIN: http://tinyurl.com/forumsul-linkedin

Fotos de Giovanni Silva (ForumSul)


O evento contou com representantes da
EY, BM&F/Bovespa e do Credit Suisse

Em torno do tema: “Os desafios, oportunidades e formas de captação de recursos para o crescimento empresarial”, executivos de primeiro escalão de empresas de Blumenau marcaram presença na oitava edição da Conferência Empresarial, desenvolvida pela ForumSul. Foi um dia inteiro de ampla interação com cinco especialistas da área, no último dia 07 de novembro, nas dependências do Centro de Eventos do Restaurante Moinho do Vale, em Blumenau.

A 8ª Conferência Empresarial trouxe para Blumenau, executivos de empresas com atuação global: BM&F Bovespa; Credit Suisse; Ernst Young Terco; Sousa, Sescon, Barrieu e Flesch e Cremer.

A Conferência Empresarial é um evento formatado para propiciar a exposição e debate de ideias, apresentar cases, novidades e informações sobre a gestão empresarial moderna. Cada edição conta com a participação de 80 empresários, investidores ou executivos com poder de decisão nas empresas.

Como crescer

A série de conferências foi aberta com o executivo Luiz Carlos Souza, sócio da EY, líder global em auditoria, impostos, transações e consultoria. Na pauta, a preparação de uma empresa para o crescimento acelerado e o acesso às fontes de recursos disponíveis no mercado

O executivo propôs um debate em torno do tema: “É hora de pensar em crescer? Como, quanto e quando?

Um projeto de crescimento empresarial

Na segunda conferência do dia, a executiva Edna Holanda, gerente de prospecção de empresas da BM&F/Bovespa, como se desenvolve um consistente projeto de crescimento empresarial, alinhado com seus objetivos, como será financiado e quais as alternativas de financiamento.

Edna ressaltou que o mercado de capitais oferece muitas possibilidades que bem entendidas pela empresa pode dar um grande passo para seu desenvolvimento.
Foi com esse objetivo que a Bolsa de Valores de São Paulo e a Bolsa Mercantil de Futuros se uniram e criaram o programa Bovespa Mais. Empresas que aderem ao programa ganham incentivos que vão desde a isenção da taxa de registro – cerca de R$ 51 mil e da taxa de manutenção da listagem – em média R$ 35 mil no primeiro ano, passando pela discussão com escritórios de advocacia e empresas de auditoria para redução dos custos para estruturação da oferta até a articulação com potenciais investidores para colocação da oferta.

A preparação adequada da empresa

O advogado Frederico Viana Rodrigues, sócio da Souza, Cescon, Barrieu e Flesch Advogados – sétimo maior grupo de consultoria jurídica da América Latina – foi o terceiro palestrante da 8ª Conferência Empresarial. Motivos que levam uma empresa a promover a abertura de capital e sua visão legal; o investimento de private equity e como se dá o processo de entrada e saída do fundo (IPO) em uma empresa foram os primeiros temas abordados e debatidos.

Por fim, mostrou os passos para uma empresa fazer uma oferta pública inicial de ações e os agentes envolvidos nessa operação.

O mercado brasileiro de capitais

Marcelo Millen, vice-presidente – Equity and Capital do Credit Suisse, foi o penúltimo conferencista do evento. Uma das mais conceituadas instituições financeiras globais, atua no Brasil com operações de crédito, emissão de ações e títulos, IPOs, fusões e aquisições de empresas, corretagem, tesouraria, e administração de recursos de terceiros.

O executivo fez uma atualização do mercado brasileiro de capitais, destacando a BM&F/Bovespa como a maior da América Latina e desde 2004, uma das bolsas mais ativas do mundo.

Instituições financeiras e ações de “commodities” ainda são os setores mais relevantes na Bovespa. Mas, segundo o consultor, considerando o volume de ofertas desde 2004, teses de investimento relacionadas ao aumento de renda disponível e consumo doméstico estão ganhando relevância. “Apesar do ano com volatilidade acentuada, o mercado de capitais para emissores brasileiros continua receptivo”, finalizou.

Case: Cremer

A 8ª Conferência Empresarial encerrou com apresentação do executivo Daniel Nosaki Gushi, diretor financeiro e de relações com investidores da Cremer, Trouxe aos participantes o case: O processo de preparação para o crescimento e para a abertura de capital da empresa.

A Cremer é fornecedora líder de produtos para cuidados com a saúde no Brasil. Fundada há 78 anos com perfil familiar. Em 2004, o controle passou para a Merrill Lynch, por meio de uma operação de private equity. A capitalização necessária para acelerar o crescimento com foco na construção do negócio de distribuição.


A partir de então, adotou uma nova estratégia como fornecedora de produtos para a saúde. Entre 2007 a 2013 teve 100% de free float, sem acionista controlador. Em 2013, a Tarpon Investimentos assumiu o controle, atingindo 64% da Cremer. Conta com 867 acionistas, sendo 81% dessa base composta por pessoas físicas, detentoras de 5% das 32,9 milhões de ações.