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O
evento contou com representantes da
EY,
BM&F/Bovespa e do Credit Suisse
Em torno do tema: “Os desafios, oportunidades e formas de
captação de recursos para o crescimento empresarial”, executivos de primeiro
escalão de empresas de Blumenau marcaram presença na oitava edição da
Conferência Empresarial, desenvolvida pela ForumSul. Foi um dia inteiro de
ampla interação com cinco especialistas da área, no último dia 07 de novembro, nas
dependências do Centro de Eventos do Restaurante Moinho do Vale, em Blumenau.
A 8ª Conferência Empresarial
trouxe para Blumenau, executivos de empresas com atuação global: BM&F Bovespa;
Credit Suisse; Ernst Young Terco; Sousa,
Sescon, Barrieu e Flesch e Cremer.
A Conferência Empresarial é um evento formatado para
propiciar a exposição e debate de ideias, apresentar cases, novidades e informações sobre a gestão empresarial moderna.
Cada edição conta com a participação de 80 empresários, investidores ou
executivos com poder de decisão nas empresas.
Como crescer
A série de conferências foi aberta com o executivo Luiz Carlos Souza, sócio da EY, líder
global em auditoria, impostos, transações e consultoria. Na pauta, a preparação
de uma empresa para o crescimento acelerado e o acesso às fontes de recursos
disponíveis no mercado
O executivo propôs um debate em torno do tema: “É hora de
pensar em crescer? Como, quanto e quando?
Um projeto de
crescimento empresarial
Na segunda conferência do dia, a executiva Edna Holanda, gerente de prospecção de empresas
da BM&F/Bovespa, como se desenvolve um consistente projeto de crescimento
empresarial, alinhado com seus objetivos, como será financiado e quais as
alternativas de financiamento.
Edna ressaltou que o mercado de capitais oferece muitas
possibilidades que bem entendidas pela empresa pode dar um grande passo para
seu desenvolvimento.
Foi com esse objetivo que a Bolsa de Valores de São Paulo e
a Bolsa Mercantil de Futuros se uniram e criaram o programa Bovespa Mais.
Empresas que aderem ao programa ganham incentivos que vão desde a isenção da
taxa de registro – cerca de R$ 51 mil e da taxa de manutenção da listagem – em
média R$ 35 mil no primeiro ano, passando pela discussão com escritórios de
advocacia e empresas de auditoria para redução dos custos para estruturação da
oferta até a articulação com potenciais investidores para colocação da oferta.
A preparação adequada
da empresa
O advogado Frederico
Viana Rodrigues, sócio da Souza,
Cescon, Barrieu e Flesch Advogados – sétimo maior grupo de consultoria
jurídica da América Latina – foi o terceiro palestrante da 8ª Conferência
Empresarial. Motivos que levam uma empresa a promover a abertura de capital e
sua visão legal; o investimento de private
equity e como se dá o processo de entrada e saída do fundo (IPO) em uma
empresa foram os primeiros temas abordados e debatidos.
Por fim, mostrou os passos para uma empresa fazer uma oferta
pública inicial de ações e os agentes envolvidos nessa operação.
O mercado brasileiro
de capitais
Marcelo Millen, vice-presidente
– Equity and Capital do Credit Suisse,
foi o penúltimo conferencista do evento. Uma das mais conceituadas instituições
financeiras globais, atua no Brasil com operações de crédito, emissão de ações
e títulos, IPOs, fusões e aquisições de empresas, corretagem, tesouraria, e
administração de recursos de terceiros.
O executivo fez uma atualização do mercado brasileiro de
capitais, destacando a BM&F/Bovespa como a maior da América Latina e desde
2004, uma das bolsas mais ativas do mundo.
Instituições financeiras e ações de “commodities” ainda são
os setores mais relevantes na Bovespa. Mas, segundo o consultor, considerando o
volume de ofertas desde 2004, teses de investimento relacionadas ao aumento de
renda disponível e consumo doméstico estão ganhando relevância. “Apesar do ano
com volatilidade acentuada, o mercado de capitais para emissores brasileiros
continua receptivo”, finalizou.
Case: Cremer
A 8ª Conferência Empresarial encerrou com apresentação do
executivo Daniel Nosaki Gushi, diretor
financeiro e de relações com investidores da Cremer, Trouxe aos participantes o case: O processo de preparação para o crescimento e para a abertura
de capital da empresa.
A Cremer é fornecedora líder de produtos para cuidados com a
saúde no Brasil. Fundada há 78 anos com perfil familiar. Em 2004, o controle
passou para a Merrill Lynch, por meio de uma operação de private equity. A capitalização necessária para acelerar o
crescimento com foco na construção do negócio de distribuição.
A partir de então, adotou uma nova estratégia como
fornecedora de produtos para a saúde. Entre 2007 a 2013 teve 100% de free float, sem acionista controlador.
Em 2013, a Tarpon Investimentos assumiu o controle, atingindo 64% da Cremer. Conta
com 867 acionistas, sendo 81% dessa base composta por pessoas físicas,
detentoras de 5% das 32,9 milhões de ações.
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